Os artigos que compõem a coletânea assumem o enfrentamento teórico e metodológico dos cânones da História, que invisibilizam subjetividades, experiências, vidas, prazeres, narrativas, artes, culturas e histórias, em nome de existências que se instituem como soberanas, exclusivas e modelares. Homossexuais, travestis, transexuais, mulheres negras, corpos desejantes e apaixonados, corpos resistentes, que, nas artes, nos jornais, nos textos acadêmicos, nos ambientes virtuais, põem em cena as suas táticas singulares, os seus deslocamentos e suas linguagens polifônicas. São vidas subversivas que produzem histórias disruptivas, as quais precisam ser contadas, transformadas em conhecimentos, ensinadas e difundidas. São existências que desestabilizam os cânones das ciências humanas e racham o solo em que se firmam, trazendo à tona o avesso da tessitura que a História insiste em não mostrar.
O trabalho dos professores organizadores e de seus/suas parceiros/as, nesta cole...
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