Contos do Arco-íris Vol.3 é um livro que envolve a comunidade LGBTQIAP+, representando com respeito todos que a envolvem. Essa é uma obra em que nós, Mentes Errantes, apresentamos aos nossos escritores o que significa ser parte dessa minoria. Nesse novo ciclo, em tempos onde falar sobre empatia e fazer parte da comunidade é tão banal… esse livro conta com uma nova faceta critica. Mostraremos a nossa luta, mas também a dor que sentimos, a força que temos. Nessa antologia, está nossas almas, nosso carinho e principalmente nossa fantasia. Este livro conta histórias, mostra vitorias, perdas e conquistas de tantas borboletas que, assim como muitos, precisaram de muito para poder se mostrar ao mundo. Este livro conta contos, representa nossa garra, conta com nossa esperança por um mundo onde nosso direito a vida seja menos frágil. Este livro, mais do que tudo, conta.

Esse livro nasceu do incômodo de nos ver representados em narrativas onde só a dor de nossa existência tinha destaque. Em Queerpunk o leitor encontrará histórias fantásticas com protagonismo LGBTQIA+ em diferentes gêneros literários. São contos de horror, ficção científica, aventura, distopia, romance e todos permeados por caracteristicas subversivas referentes a diversos estilos punk.

O que uma escolha é capaz de fazer? Quando Kadu e Marina veem um misterioso brilho verde esvaindo da Atlética abandonada do curso de Física, ficam intrigados e querendo descobrir porque aquele local emite tal luminescência. Contudo, ao se deparar com um espelho que reflete uma versão deturpada deles mesmos, é difícil não questionar seus próprios demônios e como eles estão ali espelhados. A faculdade nova já é uma grande descoberta para os dois e motivo de muitas inseguranças e questionamentos. E aquela anomalia só vai deixá-los ainda mais intrigados com os fantasmas de seu passado - ou será o futuro? “E como iremos resistir a tudo? Com o amor. Com a mensagem de que somos todos humanos e amamos humanos. “

Idealizado por Débora Thomé, 50 LGBTQ+ incríveis faz um panorama de artistas, cantores, atores, escritores e personalidades, em geral, da comunidade LGBTQ+, indo da jogadora de futebol Marta, passando por Pabllo Vittar até Angela Ro Ro. Forte e instigante, o livro, ao retratar fragilidades, dificuldades e obstáculos na trajetória de cada um, se torna uma verdadeira força inspiradora a meninos e meninas de todos os lugares, comprovando que acreditar em seus sonhos e em você mesmo é, sim, sempre, o caminho certo a seguir. Cássia Eller soube desde cedo que queria ser artista — não importava se seria malabarista de circo ou seria bailarina. Terminou encontrando o caminho da música para se tornar uma das maiores cantoras brasileiras. João do Rio, negro, gordo e homossexual, queria apenas fazer o que lhe parecia mais óbvio: ser um observador e narrador das ruas do Rio. Caio Fernando Abreu tinha sol em virgem, ascendente em escorpião, lua em capricórnio e era um apaixonad... Leia mais

O que sabemos sobre a arte Drag? Sabemos separar o que vemos em reality shows e o que vemos no cenário local? Para responder a essas perguntas (e muitas mais), este livro-reportagem traz entrevistas com cinco Drag Queens da cidade de Foz do Iguaçu. A obra conta com relatos poderosos sobre preconceito (inclusive na infância), autodescobrimento, arte... E todos esses relatos são contados como se fossem uma conversa de boate, com as Drag Queens nos contando suas histórias e experiências. O livro também nos traz um importante relato sobre a desconstrução de padrões impostos pela sociedade. Uma obra importante para quem gosta da arte Drag, não só de Foz do Iguaçu, mas de qualquer cidade, para quem quer conhecer mais sobre essa arte e para quem, assim como o autor, passa diariamente por um processo de desconstrução.

Uma hacker habilidosa apaixonada pelos mistérios escondidos além das estrelas. Um piloto ansioso com o dom de não levar nada a sério. Uma atiradora de moral duvidosa que vive com a sombra do desaparecimento de seu pai. Os três possuem uma única coisa em comum: o desejo de desbravar o universo. Apollo, Tim e Camilla vivem em Marte e estudam na Academia Estelar. Um lugar secreto e isolado no deserto, que busca treinar jovens para torná-los exploradores espaciais. Após reprovarem na avaliação final que os qualificaria, os três estudantes veem-se desacreditados em seus futuros. Até que um meteoro traz uma visita inesperada que lhes oferece a chance de fazer o que sempre sonharam: conhecer o espaço. A equipe acaba parando no centro de uma guerra política por uma pedra, que possui um poder ancestral, capaz de exterminar todo o universo caso caia em mãos erradas. Se tornar um herói não estava nos planos de nenhum deles. Mas juntos, Apollo, Camilla e Tim terão ... Leia mais

O Brasil fora do armário: diversidade sexual, gênero e lutas sociais contribui para a reflexão, sob perspectiva marxista, sobre os principais desafios enfrentados pelas mulheres e LGBT+s, suas principais conquistas e projetos de futuro no que se refere à construção e efetivação da igualdade de direitos. Os autores partem da recuperação histórica sobre sexualidade e gênero no mundo e no Brasil para, na sequência, situar, pela perspectiva dos movimentos sociais, alguns elementos centrais da luta. Com esta panorâmica, é possível perceber os diversos caminhos para o reconhecimento destas pautas pelo conjunto dos brasileiros interessados no fim das desigualdades, superando o identitarismo e também o preconceito em relação ao que se denomina pauta identitária. Uma obra fundamental para qualificar o debate sobre gênero e sexualidade na luta geral pela emancipação humana, voltada para mulheres e LGBT+s, pesquisadores, militantes populares, estudantes, professores, ... Leia mais

Uma vida dedicada à luta por um país mais igualitário e digno para todas as pessoas Herbert Daniel foi um importante personagem na luta pela democracia. Na juventude, em meados de 1960, integrou grupos políticos de esquerda, como o Polop, Colina, VAR-P e a VPR, da qual foi um dos líderes, ao lado do comandante Carlos Lamarca. Mas a atuação revolucionária no campo político, contrastava com a repressão de sua homossexualidade, que sentia como um “exílio interno”, como descreveu depois. Apenas em seu segundo exílio, na Europa, na década de 1970, foi capaz de assumir o relacionamento com o homem que se tornaria seu companheiro e o amor de sua vida, Cláudio Mesquita. Um dos últimos brasileiros a serem anistiados, ao retornar ao Brasil em 1981, engajou-se na política eleitoral e no ativismo em defesa do meio ambiente e dos direitos das mulheres, dos homossexuais e da população negra e indígena. Foi ele também um dos responsáveis por articular em todo o país o movime... Leia mais

Todos nós aprendemos desde cedo que não devemos falar com estranhos. No entanto, ao longo da vida, em algum momento, descrumprirmos esse conselho. Você, agora mesmo, está prestes a descumprir também. Caro Estranho nasce dessa transgressão, que pode ocorrer quando alguém que não temos ideia de quem realmente seja, em determinada ocasião, torna-se a única pessoa que talvez possa nos ouvir e ajudar. O autor deste livro, de forma anônima, por meio de um blog, lançou uma carta ao mundo, em que se colocou à disposição para ouvir e entregar o melhor de si diante daquilo que alguém lhe escrevesse. O resultado dessa tentativa está em suas mãos. Uma seleção de cartas trocadas entre pessoas que nunca se conheceram, porém, aceitaram revelar as mais profundas e íntimas reflexões que carregam. A ansiedade, a depressão, o medo e a angústia são como grandes epidemias. Ninguém está imune. Portanto, é importante falar sobre isso. Já é hora de admitirmos que, no fundo, somo... Leia mais

“Entre a solidão e a solitude, a devastação e o desalento, entre a certeza do perigo e a indeterminação do fim, cada qual foi convidado a ajustar contas com sua terceira margem do rio”, escreve o psicanalista Christian Dunker no dossiê No rastro da angústia, que reúne o psiquiatra Táki Cordas, a psicanalista Ana Suy e o neurocientista Eduardo Schenberg para uma análise das angústias – e suas consequências – acentuadas na pandemia. O Especial aponta para a invisibilidade da população LGBTQIA+ diante de um Estado que negligencia e desconsidera seus direitos e sua existência. Uma matéria sobre livros completa esta edição.

Na sociedade contemporânea, dentre as diversas formas de preconceito e exclusão, destaca-se a estigmatização de idosos e, principalmente, de pessoas que apresentam identidades que não se enquadram na heteronormatividade. Por conseguinte, o envelhecimento daqueles que se identificam como LGBT e suas variantes sofre uma dupla marginalização. Isso acarreta maior vulnerabilidade social, econômica e questões de saúde cujo atendimento é prejudicado pela não aceitação e falta de informação das equipes de atendimento e, às vezes, também dos próprios usuários. Entretanto, apesar de tudo isso, as sociedades avançam em favor da inclusão real desses cidadãos.

Vivendo em um vilarejo pacato e distante, Aisha cuida do pai que sofre de uma suposta doença que não o permite sair à luz do dia. A garota se vê, entretanto, ameaçada pelo medo dos segredos obscuros que ele possa esconder. Incentivada pela excêntrica tia, Lana se muda para uma mansão a fim de trabalhar como criada para Margareth Francis, uma mulher fria e misteriosa, mas começa a perceber que a perfeição do lugar esconde segredos aterradores. Em uma cidade caótica que mistura luzes pulsantes e becos mergulhados em penumbra, Nestor se vê em uma relação obsessiva com a estranha criança que mora no apartamento ao lado. Conforme eventos sinistros e assassinatos brutais começam a acontecer na cidade, ele percebe que sua relação com a vizinha é algo que o controla além do que se imagina, e que a realidade é mais frágil do que se pensa. O destino desastroso dos três faz com que suas vidas se cruzem numa espiral de terror, luta pela vida, descobertas chocantes e... Leia mais

Este livro procura instrumentalizar os profissionais da saúde com abordagens da população LGBTQIA+, cobrindo desde aspectos específicos da anamnese e exame físico, até cuidados com pessoas que se encontram em condições de maior vulnerabilidade. O leitor também encontrará uma lista de responsabilidades e competências para cada profissão e especialidade médica relacionadas à saúde das pessoas com diversidade sexual e de gênero, que o auxiliará na sua prática clínica. Este livro é indicado para clínicos gerais, residentes, docentes, profissionais e estudantes de graduação da área da saúde.

Mundo Meio Roxo é um livro ilustrado com coletânea de tirinhas feitas por Lana Clarice. Com o intuito de entreter e alegrar o dia a dia das pessoas, um mundo mágico cheio de diversidade foi criado. Caroline, também conhecida pelo seu apelido “Carly”, é uma jovem estudante cheia de conflitos internos, problemas sociais, boletos vencidos e cafeína. Junto com seus amigos, ela vai enfrentar os problemas do cotidiano que todo proletariado sofre e quem sabe fazer você rir e se identificar com sua vida.

Como uma certa psicanálise fala das homossexualidades? Como psicanalistas consideram a diversidade sexual? Podemos, enquanto psicanalistas inseridos na historicidade da nossa clínica, continuar usando categorias pretensamente universais mas em realidade marcadas pelo contexto social, histórico e politico do seu surgimento? Podemos continuar definindo, de forma universal, vias “certas” da subjetivação que descuidem das mudanças nas modalidades de aliança e filiação, e nas praticas de sexuação e sexualidade? Se a homossexualidade, durante muito tempo, constituiu um problema para a teorização psicanalítica, hoje em dia é a estranha homofobia de vários discursos apresentados em nome da psicanálise que se revela problemática. Se a psicanálise tem se interrogado sobre a homossexualidade durante mais de um século, hoje são as homossexualidades, pela sua maior visibilidade social e jurídica, que a interrogam. Não se trata mais de constituir saberes sobre a “origem�... Leia mais

Gênero em termos reais apresenta novos conceitos e uma nova pesquisa sobre as questões de gênero ? no cotidiano, na política e numa escala mundial. O livro começa com questões sobre as desigualdades globais: a ideia de colonialidade de gênero e a questão da deficiência do ponto de vista do Sul Global. Em seguida, descreve como tentativas de reforma de gênero por meio do Estado foram bem-sucedidas, contudo também sofreram resistência. Gênero em termos reais, então, se volta para questões sobre a masculinidade e sobre os homens, assim como leva em consideração as políticas da masculinidade e a reforma de gênero Internacionalmente, e discute a importância das perspectivas do Sul Global. Esta obra apresenta um estudo de caso sobre empresários no poderoso setor financeiro da economia, e aborda o caminho pelo qual a masculinidade se estrutura, enquanto os garotos estão em processo de crescimento. Finalmente, Gênero em termos reais leva em consideração as vidas e as c... Leia mais

Este livro é um compilado de escritos que nasceram durante o meu mestrado em Cultura Visual, um campo de estudos preocupado com a maneira como nós nos relacionamos com o mundo a partir de imagens. Em particular, estudei relações entre educação e sexualidade, dois temas que me interessam muito porque perpassaram e continuam envolvendo a minha existência. O mundo em que eu quero viver precisa de uma educação mais atenta às questões referentes à diversidade sexual e às múltiplas identidades de gênero, e minha contribuição para isso é a existência deste livro. Ele não tem, de modo algum, a intenção de ser definitivo sobre qualquer tema. Pelo contrário, este livro é um ponto de partida, local de reflexões introdutórias para um campo complexo.

Uma onda de calor causa um apagão em Nova York. Multidões se formam nas ruas, o metrô para de funcionar e o trânsito fica congestionado. Conforme o sol se põe e a escuridão toma conta da cidade, seis jovens casais veem outro tipo de eletricidade surgir no ar… Um primeiro encontro ao acaso. Amigos de longa data. Ex-namorados ressentidos. Duas garotas feitas uma para a outra. Dois garotos escondidos sob máscaras. Um namoro repleto de dúvidas. Quando as luzes se apagam, os sentimentos se acendem. Relacionamentos se transformam, o amor desperta e novas possibilidades surgem ? até que a noite atinge seu ápice numa festa a céu aberto no Brooklyn. Neste romance envolvente e apaixonante, composto de seis histórias interligadas, as aclamadas autoras Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon celebram o amor entre adolescentes negros e nos dão esperança mesmo quando já não há mais luz.

Conto que é no canto reúne dezesseis contos inéditos com protagonistas LGBTQIA+. Histórias que abordam o dia a dia, o amor e tensões existentes nas relações homoafetivas frente à sociedade cisheteronormativa. Os Contos provocam reflexões importantes e necessárias ao perpassar pelas complexas relações humanas, que vão do preconceito aos encontros casuais, homofobia no ambiente escolar e de trabalho, perseguição no período da ditadura ao amor mais puro, processos de descobertas, orgulho e resistência. Apesar das inspirações, em sua maioria, em músicas sugeridas por pessoas que acompanham o trabalho da autora, os contos possuem seu próprio enredo. Aventure-se e permita-se vivenciar cada conto único.

O objetivo central do livro é contribuir para uma análise interdisciplinar das relações entre a ditadura brasileira (1964-1985) e as várias formas de homossexualidades, hoje mais apuradas na sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). Em especial, pretende-se discutir de que maneiras a ditadura dificultou tanto os modos de vida de gays, lésbicas e pessoas trans quanto a afirmação do movimento LGBT no Brasil durante os anos 1960, 70 e 80. Contudo, sem perder de vista essa perspectiva que destaca as violências dirigidas contra esses grupos específicos, outro foco importante da obra recai sobre as ações de resistência empreendidas por esses segmentos sociais que, ao mesmo tempo em que foram alvo privilegiado das políticas de repressão e de controle, acabaram se constituindo como atores fundamentais da redemocratização brasileira. Essa análise dos cruzamentos entre a ditadura e as temáticas ligadas ao universo das homossexualidades t... Leia mais

Uma obra que reúne fatos biográficos da inigualável Frida Kahlo e traz ensinamentos e ideias que ajudam a enfrentar os desafios do cotidiano A jornalista Arianna Davis relembra a latinidade e as ideias à frente de seu tempo de Frida e como ela venceu diversos obstáculos para abraçar seus ideais e se tornar uma lenda. Reverenciada tanto por sua personalidade intensa como por sua arte, Frida Kahlo é, além de uma das maiores representantes do feminismo, um exemplo de artista que não teve medo de quebrar os padrões. O que Frida faria? celebra seu estilo icônico, suas posições libertárias e seu infinito amor pela arte ? mesmo diante da dor e da decepção. Arianna Davis apresenta nesta obra o espírito revolucionário de uma das maiores artistas do século XX para encorajar mulheres de todas as gerações a serem fiéis a suas verdades e a não terem medo de serem quem são.

Gays, lésbicas e bissexuais não costumam encontrar referências ou representações sobre a natureza de seus relacionamentos. Questões como autoaceitação, visibilidade social, homofobia e preconceito são comuns na clínica homoafetiva. Escrito por um especialista em terapia afirmativa, este livro apresenta uma seleção de casos nos quais esses problemas foram tratados de uma perspectiva não heteronormativa.

Livros mudam o mundo. Talvez você seja não tem a ambição de mudar o mundo, mas de ajudar o leitor a entendê-lo. Em particular, o mundo LGBTQIA+ no Brasil. O jornalista Marcelo Cosme, apresentador do jornal GloboNews Em Pauta, revela em detalhes a sua jornada para se reconhecer como gay – uma experiência sofrida como a de milhares de pessoas na descoberta de sua sexualidade e/ou gênero. Mas Talvez você seja não é uma biografia. Como um bom jornalista, Cosme parte em busca de respostas para as questões que afligem o seu universo. Conversou com especialistas como o "médico dos brasileiros" Drauzio Varella, o psicólogo Angelo Brandelli, a psicóloga Rosângela Macedo e o psiquiatra Jairo Bouer. Entrevistou políticos que falam publicamente sobre a sua sexualidade como o governador Eduardo Leite, o senador Fabiano Contarato e a vereadora Érika Hilton. O livro conta também com um prefácio surpreendente do cantor Lulu Santos. Mas, acima de tudo, são as histórias de pesso... Leia mais

O livro reúne um conjunto diverso de estudos sobre diversidade sexual e de gênero, com uma seleção abrangente e inédita de trabalhos que marcam o conhecimento que se produziu sobre gênero e sexualidade nos últimos 20 anos nas ciências humanas, incluindo saúde coletiva, ciências sociais, direito, educação, psicologia e serviços sociais. Diante dos enfrentamentos colocados pelo cenário atual, os textos convidam à releitura das primeiras duas décadas deste século e apresentam uma abordagem acessível de temas que atingiram grande refinamento conceitual e analítico. Organização Regina Facchini é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu e professora dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e em Antropologia Social da Unicamp. Isadora Lins França é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu e professora Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.

Eu escrevo porque parte de mim quer passar despercebida. Abro minha caderneta de pensamentos e escrevo tudo aquilo que por bastante tempo ficará trancafiado dentro de mim. Anoto minhas dores de maneira realista, de modo que ela toque o coração daquele que lê. Escrevo porque quero que a dor suma, quero que ela desapareça, para não me enlouquecer por completo. É que te escrevi e reescrevi de todas as formas... com outros finais e em nenhum deles você voltava mais. Eu escrevo como refúgio. Porque mesmo não demonstrando, eu sinto.

Mar sempre teve certeza do que queria da vida ou era o que ela achava. Com as provas finais e vários vestibulares ela se vê mais perdida do que nunca sem o controle da situação. Em um jogo de verdade ou consequência ela se vê obrigada a viajar com sua melhor amiga sem nenhum tipo de planejamento e isso nem seria um problema se Alí, seu irmão mais velho, não resolvesse levar a ex-melhor amiga de Mar junto com Sophie sua crush secreta. Em meio aos perrengues e uma Kombi caindo aos pedaços, Mar vai descobrir o significado de aceitação e aprender que amigos sempre estarão do seu lado.

O que aconteceria se você decidisse publicar autores nacionais e viver disso? Amanda descobriu, do jeito difícil. Perdeu tudo, foi morar de favor com a Cris e, ainda que a Cris seja gata, Amanda já nem sabe mais como encarar sua sexualidade. Restaram ela, os livros e um Deus de quem desconfia. Fazer o quê? “E se Deus fosse Deusa” é leitura certeira quando o projeto dos sonhos estiver pesando demais. Nesta fábula para adultos cansados, Sabine Mendes Moura brinca com o poder das crenças, em prosa leve e bem-humorada, porque crescer pode até doer, mas o espírito não requer esforço.

As histórias de vida e as questões humanas de seis pessoas se cruzam em meio às guerras, à intolerância e ao ódio. Todos os sentimentos negativos da humanidade em relação ao outro são expostos, e somos obrigados a refletir se nossas crenças estão realmente certas. Condenamos uns aos outros, mas no fundo, somos altamente propensos a fazer coisas “condenáveis” segundo a religião e o ponto de vista de nossos semelhantes. Kevin e seus amigos embarcam em uma luta contra o pior lado dos seres humanos: a convicção cega de questões tão importantes e primais quanto as próprias religiões.

SINOPSE: O terror não está apenas em páginas de um livro ou nas telas do cinema ou da sua televisão. O verdadeiro terror habita nosso país cada vez mais, em forma de humanos que se dizem bons, mas que roubam vidas todos os dias pelos motivos mais repugnantes possíveis. Através da arte, convido-te a refletir através de poesias contemporâneas sobre os mais diversos preconceitos e descasos sociais que matam em nosso país. Os óbitos encontrados nesse livro são poéticos e carregados de críticas sociais, fictícios com base na realidade.

A diversidade sexual no Brasil, já era praticada bem antes da chegada dos europeus. O movimento homossexual brasileiro, tem uma luta constante contra o preconceito e a discriminação, desde as últimas décadas do século XX. Neste livro iremos falar sobre: - Introdução ao estudo da história da psicologia; - Diversidade sexual no Brasil; - Diversidades sexuais; - Direitos LGBT; - Entre outros assuntos encontrado neste livro. O livro fala sobre a luta contra os direitos do grupo LGBT, assim como traz detalhes de seus significados, e termos. É de extrema importância nossa, indivíduos tão diferentes uns dos outros, sabermos respeitá-los as nossas diferenças encontradas em nosso país, Brasil. Precisamos usar uma chave mestra que se chama empatia, e respeito para conseguirmos conviver com tantas diversidades de gêneros, e pensamentos diferentes entre nós.

Na noite mais assombrada do ano, cinco pessoas precisarão deixar o verdadeiro significado do Halloween guiar seus corações. Fantasmas, prédios mal-assombrados, drag queens, doces, travessuras, intrigas e bastante amor entre garotos: “Salem Queer” reúne a mistura perfeita para o dia das bruxas. Cinco autores independentes se uniram para lançar esta antologia que se passa em diferentes regiões do Brasil. Cássio Cipriano, Duh Esteves, Eddie Rodrigues, Felipe Mateus e Will Correia trazem contos repletos de romance, drama, suspense, comédia, representatividade LGBTQIAP+ e referências ao Halloween.

A noite do dia 31 de outubro dos moradores do condomínio Jardim das Abobrinhas foi memorável: tanto para os que participaram das brincadeiras de Gostosuras ou Travessuras quanto para aqueles que frequentaram a festa universitária “Vou Tocar o Terror”. Nos quatro contos interligados de Audrey Matsumoto, Ana Yassuda, Laura Noleto e Maria Laura Nogueira você encontrará suspense, comédia, romance, representatividade LGBTQIAP+ e união entre tradições do Halloween e elementos da cultura brasileira.

Edifício Litera é a primeira antologia do Coletivo Litera, um coletivo de autores independentes LGBTQIA+, que uniu forças para ganhar espaço no mercado literário nacional. A antologia "Edifício Litera" é formada por nove contos + epílogo, e reuniu onze autores do Coletivo. O Edifício Litera é cenário para todo tipo de acontecimento. Com um porteiro cujo nome verdadeiro ninguém lembra, a típica vizinha fofoqueira e sete andares ocupados por diferentes tipos de pessoas, história é o que não falta. Amigos, casais, trisais, pets que mandam na casa e até presenças sobrenaturais se cruzam pelas escadas, elevador e corredores do prédio, em dez contos cheios de comédia, drama, aventura e representatividade. Os contos apesar de independentes e com histórias aleatórias, se passam no mesmo prédio e se cruzam em diversos momentos no decorrer da história. Venha conhecer essa vizinhança e escolher para qual apartamento você se mudaria. Afinal, quem não iria gostar d... Leia mais

Uma garota com problemas de convivência, inconformada com as injustiças que a cercam, esconde-se em plena vista usando as sombras da noite. Um rapaz fugindo de suas atribuições corporativas e seus problemas pessoas que até então parecem insolúveis. Ambos se encontram por puro serendipismo, e a partir desse encontro suas vidas mudarão para todo o sempre.

Neste livro, você irá acompanhar a vingança de Elisa, e se surpreenderá com as reviravoltas. Também ficará confuso, e um pouco bêbado, no apartamento da Mônica. Sentirá pena ou ódio do Carlos. E irá desejar, quase que desesperadamente, que exista um amanhã para Petrick!

Além do arco-íris, há muito mais do que vívidas cores. Também é possível encontrar uma torrente de dores, traumas, marcados pelas circunstâncias do destino ou por pessoas mal intencionadas. As vidas de Ralph e Leonna, dois jovens que vivem intensamente suas expressões de gênero e sexualidade, mas que, como uma chuva torrencial antes do arco-íris, são obrigados a se resguardarem, escondendo seus afetos e desejos. Porém, eles sempre voltam a dar as caras após a tempestade.

"Os textos que este compêndio reúne levarão a reflexões profundas. Serão bálsamos para as velhices LGBTI+ e educativos para os profissionais da saúde que os lerem. Abrirão caminhos férteis para mais estudos, mais aprendizado, melhores práticas e menos intolerância. Afinal, ser "antietarista" e "antiLGBTista" exige autoanálise, introspecção, busca de informação, discernimento, empatia e reflexão."

"Vozes Nordestinas" é o terceiro livro da série Vozes e, assim como os dois primeiros, se faz resistência. Um grito de liberdade de pessoas constantemente silenciadas, que reivindicam seu protagonismo e ampliam suas vozes pela escrita. Através de ilustrações de Beatriz Montenegro e quatro histórias de ficção, es autores Deko Lipe, Yuri Rebouças, Lorena Ribeiro e Lira Queiroz narram a trajetória de personagens em busca de seus sonhos e de se verem representades. O livro conta, ainda, com prefácio de Pedro Rhuas, autor do sucesso Enquanto Eu Não Te Encontro.

Sete Cores do Coração, é um livro de histórias antológicas LGBTQIA+ que aborda o amor em suas diversas camadas, sete histórias diferentes, mas com algo em comum: o amor. O amor que é a forma mais genuína de pintar o mundo e toda a forma de amor deve ser aceita, pois amar é um ato de liberdade e ninguém deveria ser julgado por só amar.

Felix Love nunca se apaixonou, o que ele considera uma ironia, já que seu sobrenome significa amor. Tudo o que ele mais quer é entender o sentimento de se apaixonar, de se dedicar por inteiro a alguém. Ele também gostaria de saber a razão de isso parecer tão fácil para todos, exceto para ele. Embora tenha orgulho de sua identidade, no fundo Felix receia ser marginalizado por ser negro, queer e transgênero, motivo suficiente para afastá-lo de seu felizes para sempre. Quando um estudante anônimo expõe fotos antigas de Felix antes da transição e começa a atacá-lo com mensagens transfóbicas, Felix cria um plano de vingança contra a única pessoa de quem suspeita. O que ele jamais conseguiria imaginar é que esse plano o colocará no meio de um quase triângulo amoroso que o fará questionar o que sente sobre as pessoas que o rodeiam. Enquanto tenta equilibrar o plano de vingança e a confusão de sentimentos, Felix empreende uma jornada de questionamentos e autode... Leia mais

Um relato de amor, um momento íntimo, um passeio de mãos dadas pelas ruas da cidade, tudo pode ser um grande ato de coragem na vida de quem luta todos os dias pelo direito de amar. A população LGBTQIA+ resiste contra o ódio, a discriminação e as tentativas de apagar a existência de pessoas que não se encaixam nos padrões cisheteronormativos da sociedade. Dentre as formas de resistência, a literatura abraça o registro e a imortalidade da vida e da resistência. A Antologia Pelo Direito de Amar carrega nossos momentos de autodescoberta, de curiosidades, de experiências únicas, de carinhos trocados, de confiança, de resistência, de luta, de força e de superação.Você, que assim como nós, é LGBTQIA+ ou que apoia a nossa luta pelo direito de existir, de viver e de amar, sinta o abraço coletivo de nossas palavras escritas, assim como nós sentimos o seu ao abrir este livro para ler.

Esta obra é fruto do programa de extensão Mulheres sem Fronteiras da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA campus São Borja, que congrega alguns artigos apresentados e oriundos de parcerias que surgiram após o I Seminário (Des)Fazendo Saberes na Fronteira: Identidade, Diversidade e Direitos Humanos que aconteceu nos dias 16 e 17 de novembro de 2016.

Pensar a realidade da população LGBT+, na perspectiva da teologia, exige, antes de tudo, deixar-se sensibilizar por suas dores e conflitos penosos, bem como reconhecer seus talentos, contribuições e possibilidades, superando estigmas que, desde há muito tempo, construíram concepções sexualizadas e jocosas dessa população que, ainda a duras penas, alcança maior visibilidade. Longe de ser uma questão meramente abstrata, o tema da teologia e os LGBT+ se lança a uma realidade que diz respeito à vida concreta de muitas pessoas que nem sempre são acolhidas pela comunidade cristã. O objetivo deste livro é encorajar a derramar óleo e vinho nas feridas humanas e colaborar para o progresso da doutrina. Nossas palavras podem salvar vidas, ou podem destruí-las. (Extrato da obra)

Gilberto Nogueira realizou seu maior sonho ao entrar para o Big Brother Brasil 21 e, quando saiu do programa, sua vida estava transformada. A começar pelo nome: pelo carisma, alegria e intensidade, virou Gil do Vigor, um dos participantes mais carismáticos que já passou pelo reality show . Com seus bordões, Gil conquistou milhões de brasileiros, se tornou uma das figuras mais queridas do país e o homem com mais seguidores nas redes sociais de toda a história do programa. Em Tem que vigorar!, Gil conta seus momentos preferidos no BBB, da infância pobre em Pernambuco e revela as dificuldades que passou na vida, como quando teve que morar na rua. Fala também dos momentos de violência do pai contra a mãe, sua relação com a fé e a igreja, de como a educação o salvou e a descoberta da sexualidade e seu processo de autoconhecimento e aceitação. Com depoimentos de Jacira, mãe de Gil, Xuxa Meneghel e Deborah Secco, o livro traz ainda um dicionário com os memes e bordõ... Leia mais

Por muito tempo tentaram calar nossas vozes e apagar nossa existência, sem sucesso. Há décadas, estereótipos, inverdades e preconceitos são disseminados pelas línguas que nos temem. Mas enquanto estivermos unidos, nossas narrativas e poéticas vão se reverberar mais alto como um grito de libertação. Nesta Antologia, escritores nordestines LGBTQIA+ se reúnem para somar nossas vozes em 22 textos de gêneros diversos. Nas areias brancas do litoral, nas ruelas soturnas da cidade, ou nas duras canas do sertão, a riqueza e o esplendor do Nordeste mais uma vez ganha vida nas Líricas e Narrativas LGBTQIA+ do coletivo Oxe LGBT Nordeste.

Samuel Gomes teve uma infância parecida com a de vários outros meninos nascidos na periferia das grandes cidades brasileiras: dividia o quintal de sua casa com muitos parentes, estudava em uma escola do bairro e via seus pais batalharem para dar um futuro melhor a ele e à sua irmã. Porém, logo começou a perceber que era diferente daqueles que o cercavam: ele sentia atração por outros meninos. Assim, o medo de ser quem é foi um fio condutor do seu amadurecimento, ainda mais por ser negro e fazer parte de uma família extremamente evangélica. Além das várias situações de racismo e discriminação que teve que enfrentar, tinha a Igreja, que não era apenas um lugar que frequentava aos domingos com sua família, mas sim uma instância onipresente em sua vida, que ditava seu modo de vestir, de se comportar, de pensar e de viver. Foram longos anos até que pudesse entender que a vida não precisava se resumir à realidade em que nasceu, e que o que sentia não era errado nem "... Leia mais

Quantas referências LGBTQIA+ você teve durante a sua infância? O autor deste livro não teve muitas e foi munido desta pergunta que mergulhou em pesquisas para conhecer quem foram os ícones brasileiros que abriram as portas do armário para que ele e tantas outras bichas pudessem ser quem são, longe de estigmas e culpas. Bichas Brasileiras é um livro-homenagem em formato de almanaque ilustrado com histórias felizes, curiosas, tristes, mas tendo em comum o fato de mostrarem personagens de diversas épocas do Brasil que não podem ser esquecidos. Conheça a história de Cássia Eller, Matheusa Passarelli, Silvetty Montilla, Laerte, João Silvério Trevisan entre outras.

Este livro retrata a historia de três amigas que vivem em conflitos com suas condições psicológicas. Kora vive suas particularidades no mundo TEA, Lícia enfrenta os desafios borderline, e Calíope a bipolaridade. As três amigas que também lidam com suas relações amorosas caminham para os conflitos que se originam em suas vidas, tentaram mostrar o mundo com os seus olhos.

7 de setembro: Dia da Independência do Brasil. Isso mudou há alguns anos. No dia em que um golpe antidemocrático ocorreu e um governo ditatorial se instaurou. Atualmente fazemos parte da República Conservadora do Brasil, talvez pareça apenas uma mudança de nomenclatura, mas não foi e não é. Desde a instauração deste governo ditatorial, direitos básicos do ser humano foram retirados — principalmente daqueles que não se encaixam nos padrões da sociedade —, minorias são oprimidas constantemente. Por isso, hoje, tentaremos mudar o que seria mais um 7 de setembro. Faremos a primeira manifestação desde a ascensão deste governo; lutaremos contra a censura, contra o preconceito e contra a ditadura usando a nossa arte na Bienal Internacional do Livro da Família Tradicional, um evento tão grandioso que contará com a presença do Bispo Messias, nosso tirano Chefe de Estado. Junte-se a nós nesta luta. Vamos nos unir e mostrar que o negro não voltará para a senzala,... Leia mais

Falar abertamente sobre saúde mental ainda é uma dificuldade para muita gente. A ignorância sobre o tema e o estigma atribuído aos transtornos mentais fazem com que esse seja um dos fatos mais controversos da atualidade, afastando pessoas e alimentando o isolamento de quem lida com qualquer tipo de transtorno mental. Mas este livro nos convida para uma caminhada que pode mudar tudo isso dentro de nós. Todos os meus humores junta poesia, estética e enfrentamento. Dia Nobre encara mentiras, monstros, sombras, insensibilidade. O conjunto desses poemas é uma experiência de aproximação e de intensa troca. Sobretudo entre mulheres; mulheres que historicamente foram vítimas dos abusos dos manicômios e sanatórios, mulheres que foram (e são) carimbadas como histéricas por não se adequarem aos limites da misoginia, por falarem em voz firme e alta contra ela. Não tenho dúvidas de que cada pessoa terá uma experiência relevante. Todos meus humores é nossa oportunidade de enxerg... Leia mais