A vida é contada no tempo da alma No encontro perfeito do corpo com o coração. Na brevidade que há, Há de se viver intensamente para encontrar Pessoas em quem confiar Motivos para celebrar Amores para cultivar Razões para sorrir Ainda que a gente tropece e sofra, Ou emaranhe os dias em nós apertados de dores Na estranheza de ser No tempo da nossa história A vida desfaz e refaz os nós Em laços de presentes a cada dia Porque a vida nunca desiste de “NÓS”! Flávia Pimenta.

Em Cobra Rasteira: mitologia de uma transição de gênero, Kaya Adu propõe um percurso poético-mitológico, a partir da imagem do ouroboros, para sua própria transição de gênero. Trata-se de construções verbo-visuais que dão ritmo cênico ao descascar da pele de cobra e ao que dela pode nascer. Entendendo a poesia como uma arma para amar, Kaya compõe a partir de marcadores cotidianos - dos sentimentos de uma travesti às constantes disputas narrativas por autonomeação.

SINOPSE: O terror não está apenas em páginas de um livro ou nas telas do cinema ou da sua televisão. O verdadeiro terror habita nosso país cada vez mais, em forma de humanos que se dizem bons, mas que roubam vidas todos os dias pelos motivos mais repugnantes possíveis. Através da arte, convido-te a refletir através de poesias contemporâneas sobre os mais diversos preconceitos e descasos sociais que matam em nosso país. Os óbitos encontrados nesse livro são poéticos e carregados de críticas sociais, fictícios com base na realidade.

Um caderno roubado de poesias de uma garota que ama garotas... Ousado e sincero, Oxe baby é o primeiro livro de poesias de Elayne Baeta, autora de O amor não é óbvio. "Arraste uma cadeira e, se der, me leia". É assim – despretensiosa, em um convite silencioso mas urgente – que Elayne introduz o leitor a Oxe baby, seu primeiro livro de poesia. E é também nesse mesmo ritmo que são conduzidas as próximas páginas, em que, entre metáforas com casulos, morcegos e borboletas, a autora conta um pouco de si e de suas experiências como uma menina que ama meninas. Nascida e criada em Salvador, Elayne Baeta reuniu, ao longo de sua trajetória, alguns arranhões, mas foram eles – doloridos – que a fizeram apurar seu senso crítico e firmar-se hoje como uma das vozes mais influentes da literatura jovem adulta LGBTQ+ no Brasil, desafiando o conservadorismo, a intolerância e o preconceito que ainda existem no país. Multifacetada, indo além da escrita, Elayne dedica... Leia mais

Neste e-book de poemas lgbtqia+, o autor declama as dores de uma vida marcada por preconceito e fanatismo religioso.

Pams conhece Ana em uma aula de inglês online. Depois de fazerem uma atividade juntas, nasce fácil uma amizade. E a amizade logo vira uma paixão quente, regada com fotos e muito sexting. Só tem um problema: 1400km separam as duas.

“Há quem diga que na vida somos como verbos defectivos: incompletos em sua conjugação. Entre ações que nunca acontecem, modos que não dizem nada, tempos que atravessam lógicas cronológicas, há Todos os verbos não conjugados, uma gramática existencial de Nicolas Bastos” — Tales Pereira (Tallyzmann) Esse livro é uma antologia poética que fala sobre todos os verbos que eu deixei de conjugar nos últimos tempos (e sobre os que eu ainda desejo conjugar), também sobre sobreviver, ansiar a liberdade, ter que conviver com uma angústia quase permanente no peito, saciar e sentir paixões, sobre a dificuldade de escrever sobre a vida, mas não conseguir vivê-la. Talvez mais do que todas essas coisas, através de poemas e contos, como é ter naufrágios entre quatro paredes sem direito a salva-vidas.

Nesta edição expandida, 16 poemas são resgatados e adicionados à coletânea que reúne os destaques da poesia publicada na página Sol de Sábado, além de um prefácio inédito. Dividida em duas partes, Azul e Amarelo, a antologia fala de processos íntimos e solitários como a dor, a liberdade, e, finalmente, a cura — através de metáforas e símbolos que, combinados com as ilustrações e um inédito posfácio de Érica D. M., nos conduzem a uma verdadeira jornada solar.

Falar abertamente sobre saúde mental ainda é uma dificuldade para muita gente. A ignorância sobre o tema e o estigma atribuído aos transtornos mentais fazem com que esse seja um dos fatos mais controversos da atualidade, afastando pessoas e alimentando o isolamento de quem lida com qualquer tipo de transtorno mental. Mas este livro nos convida para uma caminhada que pode mudar tudo isso dentro de nós. Todos os meus humores junta poesia, estética e enfrentamento. Dia Nobre encara mentiras, monstros, sombras, insensibilidade. O conjunto desses poemas é uma experiência de aproximação e de intensa troca. Sobretudo entre mulheres; mulheres que historicamente foram vítimas dos abusos dos manicômios e sanatórios, mulheres que foram (e são) carimbadas como histéricas por não se adequarem aos limites da misoginia, por falarem em voz firme e alta contra ela. Não tenho dúvidas de que cada pessoa terá uma experiência relevante. Todos meus humores é nossa oportunidade de enxerg... Leia mais

Esta obra é uma antologia poética que engloba todas as formas de amor: relações heterossexuais e homossexuais; relações maternas, filiais, fraternais, etc. Vem comigo, se encantar!

Ela - Poemas e cartas de amor reúne para além de uma série de poemas e cartas, é um livro-relato sobre as fronteiras que o amor pode quebrar. Fruto de um relacionamento a distância, Ela transcende barreiras e grita por seu espaço (nua) no mundo e para um mundo onde possa resistir em prol do amor, assim como também, faz-se uma leitura urgente e interseccional entre a literatura negra, feminina-erótica, LGBT combatendo racismo, lesbofobia e machismo. Ela é verbo, Ela é cuidado, Ela é amor, Ela é apenas ela querendo ser e estar em seu(s) lugar(es) de fala.

Uma junção de poemas, versos, textos e, principalmente, desabafos.

"Interpretexto" é a vivência de um homem cis-gay antes e depois de sair do armário, em forma de fragmentos poéticos. São poemas curtos sobre o medo de dizer quem se é, a relação com a família, com os namorados, bem como sobre estar inserido (ou não) na comunidade LGBTTQIA+ e autoaceitação, entre outras temáticas. Um livro fora do armário.

A letra L é o resultado de uma compilação de poesias escritas pela autora ao longo dos anos.Como obra literária,aborda aspectos singulares do universo lésbico.Poesias com traços fortes que destacam o afeto dos iguais.Nessa obra são abordados o amor,a decepção amorosa,a paixão,a vivência do real e das possibilidades ,assim como os amores,ilusões e a volatilidade de certos sentimentos.As relações amorosas sob a perspectiva feminina,de um mundo particular que só mesmo quem está inserido nesse contexto irá identificar. Os textos são para todas que compartilham a atração pelo sexo feminino e mergulham em sua pluraridade com toda sua coragem.Mesclado de experiências reais,fic?ícias e perceptíveis;Inspirada pelos fatos do cotidiano homoafetivo feminino,a letra L busca, além de expressar poeticamente as relações lésbicas,ser um ponto de visibilidade para nós,mulheres,uma voz,um conteúdo de verdades sem filtro sobre esse mundo tão intenso quanto fascinante.Nós exi... Leia mais

João G. Junior nasceu em Queimados, no Rio de Janeiro, em 1993. É professor, historiador, poeta e militante LGBTQ+. Mestre em História Social (UFF), licenciado em História (UFRRJ) e pós-graduando em Estudos Linguísticos e Literários (IFRJ), é pesquisador do Laboratório de Estudos de Gêneros, Educação e Sexualidades (LEGESEX-UFRRJ) e do Laboratório Cidade e Poder (LCP-UFF). Foi colaborador dos sites LiteraTortura e Indique um Livro e editor da revista eletrônica Avenida Sul. Sob o pseudônimo de João Meireles teve poemas publicados em antologias, revistas, sites e blogs no Brasil, Portugal e Grécia. Publicou a zine Primeiras Viagens (edição do autor, 2014) e a plaquete Fui a Lisboa esquecer um amor (Juiz de Fora: Edições Macondo, 2016). Este é o seu primeiro livro.

Poemas com temática lésbica

"A escrita de mulheres é resistência. Amar mulheres é resistência. Escrever sobre esse amor é político."