Vivian tinha apenas dezesseis anos quando encontrou o amor pela primeira vez. Intenso, vibrante, impossível de esquecer.E cedo demais o perdeu, deixando uma marca que o tempo jamais apagou. A vida seguiu, embora nunca no ritmo desejado, nunca o suficiente para preencher o vazio que carregava no peito. A sala de aula lhe trouxe um presente certo, na hora errada. A vida como bióloga marinha lhe trouxe novos significados, mas, também, levou outra parte de sua frágil estrutura. E, enquanto o tempo passa, Vivian aprende que a felicidade não é um ponto de chegada e, sim, uma travessia. Dos 16 aos 64 anos, Vivian tentou amar, lutou para esquecer, buscou seguir e, acima de tudo, quis viver com os seus próprios cacos. Ela tentou ser inteira, mesmo se sentindo quebrada por dentro.
*************************************** PS - Leia nota da autora. Importante.