Apresentação: Aflorismos é um jogo de palavras vibrante que combina aforismos (máximas concisas que abordam questões filosóficas e morais) com o verbo florescer. Assim, em uma poética “aflorismática”, Nay Rosário faz surgir um campo fértil de dilemas, amores, dores, perfumes e espinhos do amor em sua multiplicidade de manifestações. Há no desenho anatômico a exploração do Eros entre duas mulheres e suas diversas fases. Desde o encantamento inicial, a aproximação desinteressada, a febril paixão e os términos outonais que despetalam dentes de leão. As máximas florais formam uma sinfonia deliciosa que, através de atos, nos convida a encarar os (des)sabores de nossas próprias florescências. Nay Rosário poliniza poesia e faz um convite sedutor aos demais agentes polinizadores. As folhas de Aflorismos desfolham-se em múltiplas camadas, abrindo-se num grande ato de exuberância: Uma flor, Um broto, Carinhos sutis, Lábios convidativos. Pod... Leia mais

Uma coletânea de textos poéticos ou apenas um eu lírico tentando superar um amor tão distante quanto a Lua.

Uma coleção de 50 poemas, nos quais é possível encontrar uma variedade de temas sociais e políticos contemporâneos. Cada seção do livro aborda uma perspectiva única e abrangente sobre temas como a afirmação de vida da deserção transvestigênere e sexo-dissidente, o peso da existência e as múltiplas possibilidades de ser/existir, bem como a tessitura de uma escritura ora selvagem, ora tecno-monstruosa, ora intimista. Este livro de estreia da autora, que é uma byxa-travesti sul baiana, é uma jornada profunda e emocionalmente carregada de sentidos únicos, cujos desdobramentos se desvelam no entrelinho desta tessitura poética. Igualmente, a obra promete desafiar as convenções poéticas e abalar o leitor em seus confortos mais naturalizados. Com uma língua byxa-travesty, rasgada e fexatyva, PoemAtos é um corte, princípio infinito de abertura. Navalha-promessa de escritura que não se detém na paragem exata do sentido.

Nessa coletânea de poemas lésbicos, você irá refletir sobre os sentimentos mais autênticos de descobertas; ser testemunha de momentos de transformação; viajar por desilusões amorosas; mas, acima de tudo, verá novas perspectivas do universo feminino através de versos legítimos que retratam os sentimentos reais da autora.

Espetáculo Lésbico é uma coletânea de poesias que reúne navega pelas águas da existência lésbica desde seu nascimento, pré descoberta, passando pela temporalidade crua do agora e se afogando, enfim, na morte que encontrará a todas nós, no amanhã. O livro conta com passagens líricas intimistas, tanto no âmbito familiar da autora, quanto no âmbito literário, abordando as excentricidades envoltas no processo de escrita de um livro que, por pouco, poderia nunca ter nascido. Ele é um convite a uma suspensão do cotidiano e um mergulho na história de algumas personagens já conhecidas e outras novas.

Um caderno roubado de poesias de uma garota que ama garotas... Ousado e sincero, Oxe baby é o primeiro livro de poesias de Elayne Baeta, autora de O amor não é óbvio. "Arraste uma cadeira e, se der, me leia". É assim – despretensiosa, em um convite silencioso mas urgente – que Elayne introduz o leitor a Oxe baby, seu primeiro livro de poesia. E é também nesse mesmo ritmo que são conduzidas as próximas páginas, em que, entre metáforas com casulos, morcegos e borboletas, a autora conta um pouco de si e de suas experiências como uma menina que ama meninas. Nascida e criada em Salvador, Elayne Baeta reuniu, ao longo de sua trajetória, alguns arranhões, mas foram eles – doloridos – que a fizeram apurar seu senso crítico e firmar-se hoje como uma das vozes mais influentes da literatura jovem adulta LGBTQ+ no Brasil, desafiando o conservadorismo, a intolerância e o preconceito que ainda existem no país. Multifacetada, indo além da escrita, Elayne dedica... Leia mais

Nesta edição expandida, 16 poemas são resgatados e adicionados à coletânea que reúne os destaques da poesia publicada na página Sol de Sábado, além de um prefácio inédito. Dividida em duas partes, Azul e Amarelo, a antologia fala de processos íntimos e solitários como a dor, a liberdade, e, finalmente, a cura — através de metáforas e símbolos que, combinados com as ilustrações e um inédito posfácio de Érica D. M., nos conduzem a uma verdadeira jornada solar.