A relação distante entre Nicolas e Juliano engana quem vê de fora: por muitos anos, além de vizinhos, os dois foram melhores amigos. Aos dezesseis, no entanto, seus caminhos começaram a se separar. Sem brigas, sem um grande drama por trás de tudo. Apenas o que de natural acontece na vida: mudanças. Assim, os inseparáveis amigos logo se depararam com uma realidade em que não compartilhavam nada em comum além do mesmo andar no condomínio onde moram e da mesma sala na escola onde estudam. Para Juliano, nenhuma grande reviravolta estava prevista; a amizade com o seu libriano favorito tinha acabado definitivamente. Para Nicolas, era impossível se apaixonar por aquele que sempre chamou de Jun, o melhor virginiano do mundo. Mas todas as certezas parecem cair por terra quando um certo libriano secreto decide que quer seu melhor amigo de volta.
Naquele canto sombrio da cidade, onde as luzes da esperança parecem vacilar diante das sombras do esquecimento, um prédio se ergue solene, suas janelas refletindo as vidas que passam despercebidas. É ali, no Departamento das Almas Perdidas, que as histórias não contadas encontram abrigo. Entre as paredes de concreto e os corredores labirínticos, segredos são guardados com o peso do silêncio e a gravidade das escolhas não feitas. Sob os olhos atentos das estátuas que guardam os portões, a vida adulta se desdobra em seus capítulos mais complexos, onde as linhas do destino se entrelaçam e as responsabilidades se impõem como sombras inevitáveis.
“Um semideus nascido em terras humanas conectado ao mundo dos mortos matará um gigante. Este mesmo semideus deverá ceifar o soldado vermelho” Romeo Dante, vive uma vida tranquila em Jardim do Sul quando de repente o seu mundo vira de ponta cabeça e ele descobre que o universo em que vive é repleto de deuses e monstros. Filho do deus da morte, Hades, Romeo é levado para o Internato onde aprenderá a controlar a sua magia.
Só que o era para ser sua salvação pode terminar em tragédia quando um grupo de religiosos volta a matar semideuses pelo mundo todo. Talvez o período da inquisição nunca tenha acabado.
“O Menino das Meias” é, em seu âmago, uma espécie de conto de fadas sobre descobrir o amor pela primeira vez e tudo que isso, geralmente, envolve: intensidade, momentos inesquecíveis e corações partidos.
De certa forma, meio lúdico, meio poético, mas sempre muito honesto, o livro é composto de textos escritos originalmente numa rede social muito popular na época, segunda metade da década de 2000, o extinto hoje Fotolog. A princípio, os textos soltos não tinham pretensão alguma de virarem livro.
Pouco tempo depois, notei que contavam uma narrativa e, então, organizei uma linha temporal, nem tão linear assim, e a obra estava pronta, nascera, mas apenas para mim, no meu coração. 15 anos depois de sua primeira palavra existir, senti que era hora de colocá-lo no mundo, e, num passe de mágica, com a ajuda de várias fa... Leia mais
Carlos e Márcio são dois amigos de longa data. Um dia, um acontecimento leva Carlos a descobrir que o seu melhor amigo, Márcio, é gay. Ele se vê paralisado diante dessa revelação. E, agora? Em meio a essa surpresa, Carlos se torna testemunha de um crime covarde, e decide criar um blog para narrar as angustias que o sufocam.
Nesse processo, ele se depara com a violência motivada pelo preconceito que traz como vítimas vários segmentos considerados minorias pela sociedade.
Ao Ler o meu melhor amigo é gay, nos deparamos com aventuras, perigos, brigas, reencontros e uma boa pitada policial que fazem do livro uma narrativa realista, fácil de ser lida, compreendida e vivenciada pelo leitor como sendo parte integrante da história, independente da sua orientação sexual, religiosa, cultural ou ideológica.