Ainda que eu pudesse, de alguma forma, externalizar todos os meus sentimentos a respeito de ressignificar as formas de gestar afetos e, portanto, relações, ainda assim não acreditava que isso fosse o suficiente.
Foi assim que surgiu "bixa ex-monogâmica" fruto de um empenho acadêmico, político e de interesse pessoal visto que, hoje, me identifico como pessoa não-monogâmica política.
O livro, pequeno em quantidade de páginas, mas com uma certa densidade necessária para a reflexão de temáticas inerentes à não-monogamia, foi gestado ainda no final de novembro de 2020 quando estava em Recife e me expus ao exercício de revisitar alguns fatos marcantes do meu passado, à época, ainda uma bixa monogâmica. Contudo, essa “retrospectiva” foi realizada com a minha atual visão e concepção de bixa não-monogâmi... Leia mais
Quem disse que uma Dominatrix não busca amor? Para Diana, não é uma questão de falta de tentativa, mas a ausência de sucesso. Com sangue brasileiro, ela não se vê desistindo de encontrar a sua cara-metade. Conciliando suas sessões de doutrinamento de submissos com o trabalho de cabeleireira, ela se vê atraindo mais problemas do que amantes. Enquanto ginga para dar conta de toda a demanda da sua vida dupla, ela lida com as decepções recentes e antigas de uma história carregada de feridas mal cicatrizadas. É possível amar outra pessoa plenamente sem lidar com os próprios dilemas? É nessa trajetória que Diana enfrentará seus medos, sem abdicar do poder de Dominatrix, em busca de um amor para chamar de seu.