“Toda forma de amor é condicional. Todas têm condições para acontecer, são limitadas, amar é limitado.” Alice acredita que amar é limitado e que certos tipos de amores não foram feitos para ela. Ela acha que existem critérios e condições para amar e tem certeza que não se encaixa nos requisitos do amor romântico. Isso não seria um problema, se não fosse a paixão que sente por Jasmine, sua amiga da faculdade. O sorriso, o charme e as conversas fáceis agitam as borboletas em sua barriga e fazem Alice desejar viver um amor com Jass, mesmo que tenha certeza que não consegue cumprir os requisitos do amor romântico. Bom, com um pouquinho de coragem e um empurrãozinho de seus melhores amigos, ela vai descobrir que Jasmine não acredita nesses "requisitos".

Nossas Famílias é uma antologia escrita por autores piauienses e fala sobre afeto, além de questionar a ideia de família no singular. Tratamos de famílias plurais, de todas as cores, com nuances que não cabem em manuais, em ortodoxias. Com isso, os contos flutuam na premissa de que o amor supera qualquer regramento e os laços familiares ultrapassam a barreira do preconceito. Os contos foram escritos pelos de autores LGBTQIA+: Ayra Dias, Alisson Carvalho, Frida Abraão, Igor Ganga, Jullyane Teixeira, Lorena Nolêto, Paulo Narley, Raimundo Neto, Roney Rodrigues, Valéria Mesquita, Zidane Medeiros e Weriquis Sales.

Todo mundo tem uma música da Taylor Swift para chamar de sua. Seja por causa de um momento romântico, uma fase difícil, um término de relacionamento complicado ou até mesmo uma situação inusitada. As letras da cantora são capazes de compreender a imensidão de sentimentos e narrativas de nossas vidas. Em “Como se fosse 1989”, onze autories se inspiraram nas canções do quinto álbum da loirinha para trazer histórias inéditas que transmitem a sensação de escutar ao álbum. Os protagonistas, nascidos no ano do título, percorrem a vida embalados pelas melodias que nos acompanham e emocionam desde 2014, celebrando o trabalho de uma das maiores artistas da atualidade.

Desde o período conhecido como Idade Média, com a ascensão do cristianismo as mulheres foram privadas de inúmeros direitos e subjugadas. Não havia igualdade e respeito em uma sociedade patriarcal e sexista. No Brasil, os direitos das mulheres foram concedidos a passos vagarosos, sobretudo os direitos da mulher negra. Ìyálòdè, palavra oriunda do idioma ioruba, é um termo utilizado para referir-se aos orixás femininos, divindades cultuadas na África e países que receberam suas influências culturais, em sua grande maioria rainhas, guerreiras e/ou sacerdotisas de sociedades exclusivamente femininas. Em algumas cidades espalhadas pela Nigéria, país do continente africano, o termo é um título administrativo concedido, exclusivamente, às mulheres possuidoras do poder de representar a coletividade feminina em diversas instâncias. O objetivo desta antologia poética é apresentar os escritos e escrevivências dessas Senhoras fazendo com que os versos e gritos de amor/ ... Leia mais

Você já se sentiu só, como se o peso do mundo estivesse nas suas costas e amarrado aos seus pés? Conta Comigo traz 4 histórias que vão te trazer a lembrança de que você não está sozinho e o amor pode ser encontrado das mais diferentes maneiras, nos lugares mais inusitados.

Ela achou que seria apenas um encontro com as amigas, mas ficou presa a um stalker Alice, uma jovem autista e assexual / arromântica, iniciando sua vida como fotografa criminal, está finalmente saindo de casa, após ser seguida por um ex colega de faculdade, porém quando o cadáver de universitárias aparece na represa da cidade, os detalhes a faz se lembrar de seu passado. A jovem está ficando louca ou esses casos tem ligação? Com a ajuda de sua melhor amiga e detetive particular, Rebeca, e o coveiro, Denner, o grupo inicia uma investigação paralela para evitar novas mortes. E para Alice, talvez descobrir outras formas de amar. Uma história de auto aceitação, com o protagonismo de mulheres fortes, found Family, amizade feminina e relacionamentos queerplatônicos. Uma mistura perfeita para fãs de Sem Amor da Alice Oseman e Agatha Christie.

A chance de escapar de seus terrores diários estava bem à sua frente. Como forma de fugir, a música era sua melhor escolha, e talvez a única. Laura teria escolhas a fazer e decisões difíceis a tomar; quem iria ajudar uma garota fraca e sem saída? Terrores psicológicos e físicos faziam com que Laura não confiasse em ninguém, muito menos a deixasse se aproximar demais. Mas como revidar quando, para sua salvação, ela teria que confiar sua vida a alguém que acabou de conhecer? Dúvidas e medos tomaram conta da garota que, no fim, só queria ser amada. Como reagir, o que fazer? Aqui jaz todas as suas escolhas para um fim que talvez fosse melhor do que ela jamais poderia ter imaginado.

Em "Quem Matou Raquel?", somos apresentados a uma história que retrata a dura realidade de Raquel, uma jovem de vinte e cinco anos que é brutalmente assassinada. A morte de Raquel desencadeia uma série de eventos que colocam em evidência o pior lado do ser humano. O livro aborda de forma intensa e impactante temas como a homofobia e a banalização da vida humana. Ao longo da trama, somos levados a refletir sobre como encaramos fatos horrendos como algo trivial em nosso dia a dia. A autora utiliza de uma linguagem forte e direta para expor as violências física e psicológica que são presentes ao longo da narrativa. Ao final do livro, somos desafiados a responder a nós mesmos quem realmente matou Raquel. Embora seja uma história inteiramente fictícia, a trama é tão realista que poderia facilmente ser confundida com fatos reais. "Quem Matou Raquel?" desperta em seus leitores a necessidade de questionar e enfrentar os problemas sociais que permeiam nossa sociedade, al... Leia mais

Uma coleção de 50 poemas, nos quais é possível encontrar uma variedade de temas sociais e políticos contemporâneos. Cada seção do livro aborda uma perspectiva única e abrangente sobre temas como a afirmação de vida da deserção transvestigênere e sexo-dissidente, o peso da existência e as múltiplas possibilidades de ser/existir, bem como a tessitura de uma escritura ora selvagem, ora tecno-monstruosa, ora intimista. Este livro de estreia da autora, que é uma byxa-travesti sul baiana, é uma jornada profunda e emocionalmente carregada de sentidos únicos, cujos desdobramentos se desvelam no entrelinho desta tessitura poética. Igualmente, a obra promete desafiar as convenções poéticas e abalar o leitor em seus confortos mais naturalizados. Com uma língua byxa-travesty, rasgada e fexatyva, PoemAtos é um corte, princípio infinito de abertura. Navalha-promessa de escritura que não se detém na paragem exata do sentido.

“Além das estações” traz histórias envolventes que retratam o amor em sua forma mais madura e resiliente. Neste livro, mergulharemos nas vidas de casais LGBT+ com mais de cinquenta anos, cujas experiências, vivências e desafios são retratados com sensibilidade e empatia. Ao longo das páginas, conheceremos personagens cativantes que desafiam estereótipos e provam que o amor verdadeiro não conhece idade ou convenções sociais. São pessoas que passaram a juventude em tempos mais difíceis, enfrentando preconceitos e obstáculos para viverem suas sexualidades plenamente. Acompanharemos casais que se encontram em diferentes momentos de suas vidas. Há aqueles que, após longos casamentos heteronormativos, finalmente se descobrem e encontram a felicidade em relacionamentos autênticos e libertadores. Outros já estão juntos há décadas, superando os desafios do tempo e encontrando novas maneiras de fortalecer sua conexão. Cada história traz uma perspectiva única... Leia mais

Rafael não conseguiu acreditar que a sorte finalmente bateu em sua porta, quando recebeu uma proposta para dançar em um clube de luxo. Com aquele dinheiro poderia pagar as dívidas e cuidar da irmã doente. Só tinha um obstáculo: sua virgindade. O trabalho completo exigia experiência e ele cresceu na igreja. Com medo de perder a oportunidade, implora pela vaga e pede que sua futura chefe ensine tudo que precisa saber. Ele tem 19 anos, ela tem 29. Aurora é a mulher mais fascinante que Rafael já conheceu, exala sedução e poder. Todos dizem que ela está acostumada a quebrar a lei e corações por onde passa, mas a atração que sente faz com que ignore todos os conselhos. A escuridãoque tanto falam para ele temer em Aurora, é sua parte favorita nela, porque alimenta a que se esconde dentro dele. Com a chegada de Rafael movimentando os eventos, os segredos do clube correm risco. Todos estão prestando atenção, principalmente os inimigos de Aurora. Classificação ... Leia mais

Após o trágico dia que marcou a vida de todos do clube, chega o momento de tentar curar as feridas físicas e emocionais que ficaram. Aurora retorna à vida que abandonou na Califórnia quase uma década atrás. Se a jovem que saiu de lá, sacrificou tudo o que amava em busca de paz, a mulher que regressa se apaixonou pelo caos. Com uma determinação inabalável, ela fará o que for preciso para reconquistar seu lugar na empresa da família e, acima de tudo, o amor que nunca conseguiu superar: Rebecca e Kael. A volta de Aurora causa uma onda de revolta, principalmente em sua irmã mais velha. Movida pelo medo de que seus planos sejam arruinados, Madison começa entre elas uma disputa brutal pelo poder. Enquanto o tempo avança, Rafael não sabe como viver uma vida normal após perder o clube. Levi e Giovanna tentam se adaptar às suas novas identidades na espera por justiça. Melissa se vê presa em um relacionamento tóxico. À medida que o destino lentamente entrelaça... Leia mais

O primeiro livro de uma trilogia com uma história envolvente, narrada por três personagens: Âmbar (Abigail): Uma mulher que possui dificuldades para socializar, tendo uma doença psicológica que a impede de criar laços com outras pessoas por um longo período de tempo. Portadora do selo de ampulheta que é capaz de fazer com que ela veja fantasmas. Ellen (Eleonor): O espírito de uma mulher que se encontra em coma, após ter sofrido uma tentativa de assassinato. Âmbar acaba conhecendo Ellen e se tornando sua única ponte de acesso ao mundo dos vivos. Com o passar do tempo, o espírito de Ellen acaba se apaixonando por Âmbar. Mas o que vai acontecer quando ela acordar de seu coma? Ela ainda vai se lembrar da mulher que seu espírito passou a amar quando o mesmo estava vagando? Ceifador / Ceif (Cadman): Um ceifador introvertido que, ao descobrir que Âmbar é capaz de ver e falar com fantasmas, lhe faz uma estranha proposta, onde ela teria que se tornar sua assistente. Ajudan... Leia mais

A pequena cidade de Death Harbor está na principal rota de turismo do pântano onde Gabriela trabalha. Os moradores são modestos e acolhedores, pelo menos até que anoiteça. Mas isso nunca foi um problema para ela, que está mais preocupada em esconder seus sentimentos pela irmã do seu namorado. Porém, Gabriela não imagina que terá de lidar com um segredo macabro escondido pelos locais ao ficar presa na escuridão após o temido toque de recolher.

Cleary Wolters estava prestes a desligar a televisão quando se deparou com seu próprio passado: prisão, drogas, homossexualidade. E não era apenas um programa com o qual ela pudesse se identificar, mas literalmente a história de sua vida. Tratava-se de um anúncio da então nova série Orange is the new black, baseada nas memórias de sua ex-amante Piper Kerman. Com o sobrenome de Piper trocado para Chapman e Cleary transformada em Alex Vouse, o sucesso foi imediato – a cada episódio, no entanto, a trama se distanciava mais e mais dos fatos. Out of orange é o relato sincero da verdadeira Alex Vouse. Mais do que um acerto de contas com a sua própria história, o livro traz suas ideias sobre transgressão, punição, escolhas e relações humanas e revela detalhes impressionantes dos bastidores do tráfico de drogas internacional.

Ao encontrar um emprego em uma lojinha esotérica, HANNAH, uma libriana bem cética, vai perceber que uma mãozinha do destino é sempre bem-vinda. Com a relação difícil com o pai, que não aceita quem ela é de verdade, Hannah vai precisar acreditar muito em si mesma para ter a coragem de se impor. E quando se vê acidentalmente em um triângulo amoroso, ela sabe que não adianta mais postergar: é hora de agir. Como boa aquariana, JULIETA tem dificuldade em lidar com sentimentos fortes, e sua primeira reação é mergulhar no trabalho e nos projetos sociais em que atua para fugir das emoções. O problema é que, meses depois do término, ela precisa se unir ao ex-namorado para juntar um casal querido. É aí que Jut percebe que a revolução que quer ver no mundo começa dentro dela, e agora vai ter que correr atrás para consertar seus erros. TATIANA terminou um relacionamento recentemente e não se reconhece mais. Para a geminiana que sempre achou fácil se relacionar com... Leia mais

Sobre amor e estrelas (e muita intensidade) é o segundo volume da coleção Sobre amor e estrelas, iniciado com Daniel Bovolento, Pam Gonçalves e Solaine Chioro, reúne histórias de amor inspiradas em signos astrológicos escritas por autores nacionais. Este volume engloba os signos de fogo: áries, sagitário e leão. Os autores Ariane Freitas, Leo Oliveira e Sofia Soter contam histórias de amor inspiradas nos mais intensos e corajosos do zodíaco. Clarisse é uma ariana determinada a esquecer a garota que partiu seu coração. Por mais magoada que esteja, ela tenta seguir sua vida e, depois de um encontro inesperado, embarca em uma jornada de autoconhecimento para encontrar um novo caminho para o amor. Matheus e Eduardo já se conhecem há algum tempo, mas estão sempre pisando em ovos um com o outro. No entanto, o destino está determinado a fazer com que esses dois sagitarianos se aproximem e deem uma chance para um amor que pode unir universos. Entre a festa de aniversário de... Leia mais

Este livro é resultado da pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-graduação em Estudo de Linguagens, da Universidade do Estado da Bahia, Campus I, e foi orientada pela professora Dra. Márcia Rios da Silva. Na dissertação, a autora analisou a produção romanesca do escritor João Gilberto Noll, a partir do conceito de “escritura queer”, no sentido de compreender quais são os elementos narrativos presentes em sua produção literária agenciadoras de subversões de gênero e sexuais. Partimos do conceito de “escritura”, de Roland Barthes (1974), por compreender que o texto literário funciona como uma escritura quando consegue estabelecer entre texto e leitores um movimento político e acontecimentos subjetivos, no engajamento que reivindica e na função social que exerce. Nesse sentido, compreendemos que a escritura queer, ou escritura da diferença, desse escritor é uma potência agenciadora de questionamentos à ordem estabelecida e produtora de subaltern... Leia mais

Os artigos que compõem a coletânea assumem o enfrentamento teórico e metodológico dos cânones da História, que invisibilizam subjetividades, experiências, vidas, prazeres, narrativas, artes, culturas e histórias, em nome de existências que se instituem como soberanas, exclusivas e modelares. Homossexuais, travestis, transexuais, mulheres negras, corpos desejantes e apaixonados, corpos resistentes, que, nas artes, nos jornais, nos textos acadêmicos, nos ambientes virtuais, põem em cena as suas táticas singulares, os seus deslocamentos e suas linguagens polifônicas. São vidas subversivas que produzem histórias disruptivas, as quais precisam ser contadas, transformadas em conhecimentos, ensinadas e difundidas. São existências que desestabilizam os cânones das ciências humanas e racham o solo em que se firmam, trazendo à tona o avesso da tessitura que a História insiste em não mostrar. O trabalho dos professores organizadores e de seus/suas parceiros/as, nesta cole... Leia mais

É dia da Parada da Diversidade e Lucas tem muitas dúvidas. O que é o dia do Orgulho LGBTIA+? O que todas essas letras querem dizer? O que significa uma pessoa ser Gay ou Lésbica? O que é homofobia? Essas e muitas outras dúvidas de Lucas serão respondidas pela família de Sara. Lucas fará um belo passeio com seus vizinhos e ao final do dia ele não será o mesmo, pois aprenderá lições muito importantes.

Para a psicologia afirmativa base teórica do trabalho do autor , a homofobia, e não a homossexualidade, é a principal responsável pelos conflitos vivenciados por homossexuais. Por isso, os psicoterapeutas que adotam a abordagem afirmativa oferecem a seus pacientes absoluto respeito por sua sexualidade, cultura e estilo de vida. Para gays, psicólogos e todos os que querem se instrumentalizar para combater o preconceito.

É possível dialogar com a sexualidade humana a partir do viés educacional? Quais os efeitos históricos, sociais e políticos das práticas escolares na vida dos sujeitos? É possível falar em direitos quando lidamos com a sexualidade? Afinal, o que é a sexualidade? O livro Falando sobre gênero e sexualidades na educação: vamos nos permitir? é uma coletânea de artigos oriundos de pesquisas de mestrado defendidas em programas de pós-graduação de duas instituições públicas do estado de São Paulo. Alguns estudos contaram com o apoio da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Os textos partem de diferentes perspectivas teóricas e fomentam debates acerca das relações sociais de gênero em suas interlocuções com os processos de formação educacionais. Problematizam a construção de representações hegemônicas de masculinidade, feminilidade e sexualidade, bem como... Leia mais

O livro que acabamos de tornar público reúne textos de autores de diferentes instituições brasileiras, sejam eles pesquisadores ou estudantes. A peculiaridade que nos une é a DIVERSIDADE. O desafio de fazer da escola um espaço no qual a diversidade seja percebida e incorporada como parte constitutiva dos sujeitos, que tem, cada vez mais, exigido de educadores, alunos e família um outro olhar em relação ao outro. Todavia, o diferente nos questiona e nos coloca numa zona de desconforto acerca daquilo que pensamos ou professamos. Reflexões acerca da homoafetividade em personagens que, sob a caneta de quem escreve, caracteriza como a diversidade sexual é percebida/retratada em situações e espaços de representação, de outrem ou autobiográfico. Conflitos e preconceitos da vida social ganham forma nas linhas e entre linhas muito embora a literatura ainda viva, como em outros campos do saber, reproduzindo uma marginalização de autores e temas que ainda ferem o status quo de ... Leia mais

Denise Braga pesquisou a experiência escolar das pessoas. Sujeitos LGBT que, como todos nós, são muito mais do que os estereótipos podem subsumir. As experiências contadas aqui mostram a complexidade de suas relações com a normatividade do discurso escolar. Operando com uma rede de referências amplas, na qual se destacam a teoria queer e o pós-colonialismo, Denise constrói um arcabouço teórico refinado para lidar com o deslizamento de categorias identitárias. Inicia, é verdade, por categorias identitárias que visam definir o Outro, mas as rasura ao longo da pesquisa. Como ouvinte atenta do Outro, ela traz para o leitor a narrativa de vida dos sujeitos, tomando emprestado de Benjamin a ideia de mônadas num esforço de ser justa com essas vidas. Ao mesmo tempo, lida com as dificuldades de pesquisas pós-estruturais que põem em questão noções como sujeito e experiência e lidam com a ilusão de presença que os relatos pressupõem. Não pretende resolvê-las, mas convi... Leia mais

Phelipe e Nenén eram amigos e eram os veadinhos da escola primária daquela cidade do interior. Andavam sempre juntos para se proteger mutuamente das agressões e dos preconceitos que sofriam desde a mais tenra idade. Um dia o Destino os separou e cada qual seguiu seu caminho. Ambos, homossexuais, apresentam comportamentos diferentes em função das interferências do meio social e político que os circunda. O mesmo Destino que os separou, promove o reencontro dos amigos em um novo e inesperado cenário e a narrativa se dá em torno do drama de serem diferentes e as consequências nas trajetórias vivenciadas pelos personagens.

Essa obra descreve uma tese de doutorado e se destina a psicólogos, professores, assistentes sociais, profissionais do Direito e outras áreas das Ciências Humanas, bem como a, estudantes, pais, familiares e interessados em obter conhecimento científico sobre o exercício da parentalidade e do desenvolvimento de filhos criados no contexto homoafetivo. A partir das vozes de casais homoafetivos, vivendo em relação conjugal estável, com filhos, propôs-se esmiuçar as múltiplas conversações sobre as vivências cotidianas, as relações familiares, a educação e desenvolvimento dos filhos, experiências e influências da sociedade, inclusive, do judiciário e da escola. Pretende ainda contribuir com estudos mais amplos sobre conceitos e formas de famílias, conjugalidade, maternidade, paternidade, parentalidade, filiação, parentesco, articulados aos conceitos de gênero e identidade. Tal polifonia possibilita a desconstrução de preconceitos e a criação de novos sentidos par... Leia mais

Este livro é resultado da tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Campus de Franca), orientada pela professora Dr.ª Ana Cristina Nassif Soares. Posso afirmar que também é fruto das minhas percepções ao longo desses 41 anos de vida, portanto, este trabalho tem uma função terapêutica, no sentido de externalizar e amplificar as vozes de outros que, como eu, vivenciaram e vivenciam os vários processos de “saída do armário” como uma forma de enfrentamento. Sendo assim, é imprescindível dizer que há outras formas de vivenciar os processos de “saída do armário” sem uma narrativa de enfrentamento e/ou sofrimento, portanto, há aqueles que encontram na família o acolhimento necessário para lidar com a diversidade. Contudo, este trabalho segue o viés de enfrentamento que reflete as minhas próprias experiênc... Leia mais

As reflexões propostas nesta obra abarcam o casamento, a adoção e as configurações de famílias homoafetivas, sobretudo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (2011). Buscam, também, dialogar com o leitor sobre questões da Educação com a Democracia e os Direitos Humanos como forma de aperfeiçoar nosso olhar acerca da convivência em sociedade, balizada por princípios éticos que se manifestem também no currículo. Essa convivência incorpora diferenças que em muitos casos se corporificam em estereótipos de cor, sexo, religião, identidade sexual, que, se não estudadas, debatidas, reflexionadas, nos levam a eliminar a diferença ou o diferente, pois o diferente incomoda. Incomoda também a preferência sexual do outro. É com este espírito de debate que apresentamos este livro cujo tema principal são os direitos humanos sob a óptica de diferentes leituras e olhares, tentado entender porque o historicamente estabelecido finca raízes que não busca seiva no seio d... Leia mais

O autor parte de importantes inquietações acerca do universo educacional frente às temáticas de gênero, de orientação sexual, e ainda trata da questão da violência contra a população LGBT. Essa inquietude levou tanto à exposição das pesquisas, quanto à apresentação de soluções que apontam caminhos e itinerários possíveis para trabalhar essas temáticas em sala de aula. Desse modo, o Fora da Caixa mostra que tanto os dados quantos as análises também precisam sair da caixa acadêmica, e fazer sentido junto com o professor e o aluno no ambiente escolar. Assim, com intuito de alcançar diferentes professores e diferentes espaços educacionais, o autor recorre a uma linguagem e um formato mais didáticos para a discussão acerca da temática. Um dos principais desafios da educação na contemporaneidade é atender a demanda da diversidade de estudantes que uma escola inclusiva, democrática e não excludente, abarca. Uma escola que caiba expectativas, sonhos e que ... Leia mais

Contos do Arco-íris Vol.3 é um livro que envolve a comunidade LGBTQIAP+, representando com respeito todos que a envolvem. Essa é uma obra em que nós, Mentes Errantes, apresentamos aos nossos escritores o que significa ser parte dessa minoria. Nesse novo ciclo, em tempos onde falar sobre empatia e fazer parte da comunidade é tão banal… esse livro conta com uma nova faceta critica. Mostraremos a nossa luta, mas também a dor que sentimos, a força que temos. Nessa antologia, está nossas almas, nosso carinho e principalmente nossa fantasia. Este livro conta histórias, mostra vitorias, perdas e conquistas de tantas borboletas que, assim como muitos, precisaram de muito para poder se mostrar ao mundo. Este livro conta contos, representa nossa garra, conta com nossa esperança por um mundo onde nosso direito a vida seja menos frágil. Este livro, mais do que tudo, conta.

Esse livro nasceu do incômodo de nos ver representados em narrativas onde só a dor de nossa existência tinha destaque. Em Queerpunk o leitor encontrará histórias fantásticas com protagonismo LGBTQIA+ em diferentes gêneros literários. São contos de horror, ficção científica, aventura, distopia, romance e todos permeados por caracteristicas subversivas referentes a diversos estilos punk.

Todos nós aprendemos desde cedo que não devemos falar com estranhos. No entanto, ao longo da vida, em algum momento, descrumprirmos esse conselho. Você, agora mesmo, está prestes a descumprir também. Caro Estranho nasce dessa transgressão, que pode ocorrer quando alguém que não temos ideia de quem realmente seja, em determinada ocasião, torna-se a única pessoa que talvez possa nos ouvir e ajudar. O autor deste livro, de forma anônima, por meio de um blog, lançou uma carta ao mundo, em que se colocou à disposição para ouvir e entregar o melhor de si diante daquilo que alguém lhe escrevesse. O resultado dessa tentativa está em suas mãos. Uma seleção de cartas trocadas entre pessoas que nunca se conheceram, porém, aceitaram revelar as mais profundas e íntimas reflexões que carregam. A ansiedade, a depressão, o medo e a angústia são como grandes epidemias. Ninguém está imune. Portanto, é importante falar sobre isso. Já é hora de admitirmos que, no fundo, somo... Leia mais

Este livro é um compilado de escritos que nasceram durante o meu mestrado em Cultura Visual, um campo de estudos preocupado com a maneira como nós nos relacionamos com o mundo a partir de imagens. Em particular, estudei relações entre educação e sexualidade, dois temas que me interessam muito porque perpassaram e continuam envolvendo a minha existência. O mundo em que eu quero viver precisa de uma educação mais atenta às questões referentes à diversidade sexual e às múltiplas identidades de gênero, e minha contribuição para isso é a existência deste livro. Ele não tem, de modo algum, a intenção de ser definitivo sobre qualquer tema. Pelo contrário, este livro é um ponto de partida, local de reflexões introdutórias para um campo complexo.

Uma onda de calor causa um apagão em Nova York. Multidões se formam nas ruas, o metrô para de funcionar e o trânsito fica congestionado. Conforme o sol se põe e a escuridão toma conta da cidade, seis jovens casais veem outro tipo de eletricidade surgir no ar… Um primeiro encontro ao acaso. Amigos de longa data. Ex-namorados ressentidos. Duas garotas feitas uma para a outra. Dois garotos escondidos sob máscaras. Um namoro repleto de dúvidas. Quando as luzes se apagam, os sentimentos se acendem. Relacionamentos se transformam, o amor desperta e novas possibilidades surgem ? até que a noite atinge seu ápice numa festa a céu aberto no Brooklyn. Neste romance envolvente e apaixonante, composto de seis histórias interligadas, as aclamadas autoras Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon celebram o amor entre adolescentes negros e nos dão esperança mesmo quando já não há mais luz.

Esta obra é fruto do programa de extensão Mulheres sem Fronteiras da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA campus São Borja, que congrega alguns artigos apresentados e oriundos de parcerias que surgiram após o I Seminário (Des)Fazendo Saberes na Fronteira: Identidade, Diversidade e Direitos Humanos que aconteceu nos dias 16 e 17 de novembro de 2016.

Um mergulho no período mais sombrio da nossa história recente para revelar as políticas morais que fundamentam a repressão aos grupos LGBT. Contra a moral e os bons costumes disseca as políticas sexuais da ditadura brasileira, abordando o controle moral violento e repressivo direcionado aos grupos LGBT pelo aparato militar nos anos de chumbo. Professor de direito da Unifesp, advogado e ativista no campo dos direitos humanos, Renan Quinalha utiliza farta documentação de época, em especial os arquivos trabalhados pela Comissão da Verdade, para demonstrar que, apesar de ter raízes históricas mais antigas, no regime iniciado com o Golpe de 64 a repressão às pessoas que desafiavam a heteronormatividade ganhou nova dimensão. Além de revelar a sistematização da violência em todos os níveis — perseguição e censura a veículos como Lampião e Chana com Chana, fechamento dos pontos de encontro da comunidade, prisões, espancamentos, tortura —, Quinalha demonstr... Leia mais